O VAZIO DE QUEM TEM TUDO, MAS SE PERDE DE SI
Quando o sucesso externo não preenche a necessidade interna
Radmila Bartuzi
8/15/20252 min read


O dilema do “ter tudo” e não sentir nada.
Vivemos em um mundo onde conquistar mais (dinheiro, status, bens, reconhecimento) é visto como sinônimo de felicidade. Mas existe uma dor silenciosa, pouco falada, que assombra muitas pessoas: aquela sensação de vazio que persiste, mesmo quando “tudo” parece estar no lugar.
Esse vazio não é sobre falta de recursos, mas sobre falta de conexão consigo mesma.
E talvez você já tenha sentido: acordar e perceber que, apesar das conquistas, algo dentro de você está apagado.
QUANDO "TER TUDO" DEIXA DE SER SUFICIENTE
O mito do sucesso completo: crescemos acreditando que sucesso é uma equação simples: trabalhar duro + conquistar metas = plenitude.
O sintoma invisível: falta de motivação, desânimo constante, sensação de estar vivendo no “automático”.
O ruído externo: a vida cheia de compromissos e aparências abafando o diálogo interno.
AS RAÍZES DO VAZIO
Desconexão de valores: viver a vida que esperam de você, e não a que você realmente deseja.
Negligência das necessidades emocionais: focar apenas no “fazer” e esquecer o “ser”.
Sobrecarga de papéis: mãe, profissional, esposa, amiga, filha… mas e você?
Ausência de propósito real: metas externas sem alinhamento interno.
O PERIGO DE SE PERDER DE SI
Burnout emocional: quando a exaustão vem não do excesso de trabalho, mas do excesso de desconexão.
Relações superficiais: sem se conhecer profundamente, é difícil se conectar profundamente com outros.
Autoestima frágil: depender da validação externa para sentir valor próprio.
O CAMINHO DE VOLTA PARA SI
Silenciar o barulho: criar momentos de pausa intencional.
Resgatar pequenos prazeres: retomar hobbies, natureza, escrita, música.
Reconhecer suas prioridades: o que é realmente importante para você, agora?
Praticar presença: meditação, respiração consciente, caminhada sem celular.
Redefinir o sucesso: sucesso como sinônimo de coerência interna, não de acúmulo.
Ter tudo, de verdade, não é sobre acumular conquistas, mas sobre se sentir inteira no processo. É sobre olhar no espelho e reconhecer quem está ali, não como uma personagem para agradar o mundo, mas como alguém que vive de acordo com suas próprias escolhas. Se você sente que está vivendo no automático, talvez seja hora de parar de correr para o lado de fora e começar a caminhar para dentro.